Uma viagem redondinha para a Suíça deveria ser composta por pelo menos uma cidade de cada região geográfica, assim você vê montanha, vê lagos e vales e vê campos verdinhos.
A rota de hoje será entre 3 cidades, Basel, que fica lá em cima, à esquerda, Lucerna, que fica bem no meio do mapa e Zermatt, ao sul. Cada cidade está em uma parte diferente: No Jura está Basel, Lucerna está no Plateau e Zermatt, nos Alpes. Em breve publico outros roteiros bem legais na Suíça incluindo outras cidades. Lugares como Interlaken, Montreux, Zurique, Lausanne e Genebra também estão entre as cidades mais pop.
Esta é uma rota perfeitinha de 5 dias na Suíça, passando por Basel, Lucerna e Zermatt. Nesta rota tem montanha (Zermatt), tem lago (Lucerna) e tem vale (Basel). E fora que você vai literalmente cortar a Suíça de norte a sul, ideal para quem viaja de trem, chegando pela Alemanha ou pela Itália. Também rola fazer esta viagem de carro, mas na Suíça eu recomendo que o trem seja a sua opção, porque a paisagem em si já é uma viagem completa e não tem aquele perrengue de onde estacionar (e pagar estacionamento), de ter que se entender com placas e sinalização diferentes, de ter que brigar com o GPS, essas coisas.
A culinária suíça reúne influências da culinária alemã, francesa e do norte da Itália. Mas ela é regionalmente muito diversificada, sendo que as regiões linguísticas oferecem certa divisão geral. Muitos pratos, porém, ultrapassaram os limites locais e são admirados em toda a Suíça. Estão entre eles:
Fondue de queijo
Queijo derretido e pedaços de pão. Os pedaços de pão são espetados no garfo de fondue e mergulhados no queijo derretido, que é servido na caquelon (panela de cerâmica).
Raclette
Queijo derretido servido com "Gschwellti" (batatas cozidas com a casca), picles de pepino e cebola e mostardas de frutas.
Älplermagronen
Um tipo de gratinado de batatas, pastas, queijo, creme de leite e cebolas. E não se pode esquecer do purê de maçã como acompanhamento.
Rösti
Um bolinho achatado de batatas cozidas com casca (Gschwellti) ou cruas raladas, frito em manteiga ou banha quente na frigideira, que são ligadas não apenas pelo amido existente nas batatas.
Birchermüesli
Desenvolvido em torno de 1900 pelo médico suíço Maximilian Oskar Bircher-Brenner com flocos de aveia, suco de limão, leite condensado, maçãs raladas, avelãs ou amêndoas.
Chocolate suíço
O chocolate chegou à Europa durante o século XVI. O mais tardar no século XVII, ele se tornou conhecido na Suíça, onde foi produzido. A partir da segunda metade do século XIX, a fama do chocolate suíço começou a se difundir no exterior. Intimamente ligadas a este fenômeno estão a invenção do chocolate de leite, feita por Daniel Peter, e a invenção do conchieren (chocolate cremoso) de Rodolphe Lindt. A Suíça não exporta apenas chocolate, mas também chocolatiers, cujos nomes são conhecidos até hoje: os irmãos Josty, que abriram sua famosa loja de chocolate em Berlim, e também Salomon Wolf e Tobias Béranger, que chefiavam o famoso Café Chinois em São Petersburgo. Os irmãos Cloetta abriram fábricas de chocolate na Escandinávia e Karl Fazer a primeira confeitaria em Helsínque – da qual nasceu mais tarde a marca Cloetta-Fazer. Até mesmo o chocolate belga tem raízes suíças: Jean Neuhaus abriu uma confeitaria em Bruxelas e seu filho Frédéric inventou o praliné em 1912. Você encontrará mais informações sobre o chocolate suíço no website da
Associação Suíça de Fabricantes de Chocolate.
Queijo suíço
Até que se poderia fazer uma viagem pelo Suíça indo de queijaria a queijaria. Cada parte do país, cada região tem seus tipos próprios de queijo – é inacreditável a diversidade que pode ser produzida a partir de um único produto básico, o saboroso leite suíço! Como por exemplo o Vacherin, de massa mole que derrete. O picante Appenzeller. O jovem Sbrinz. O Emmentaler cheio de furos. O mundialmente famoso Gruyère. Ou o Tête de Moine, caracterizado pelo corte em forma de rosetas. Todos eles – e seus queijos irmãos, em um total de cerca de 450 tipos – transformam a fondue, a raclette, a "Zvieri-Plättli" em um experiência culinária. Uma verdadeira mina de especialidades de queijo são, a propósito, as barracas de venda dos camponeses e vendedores de queijo em feiras semanais, onde muitos queijos chegam diretamente do pasto alpino e são cortados do queijo inteiro. Também vale a pena fazer uma visita às diversas queijarias de demonstração e adegas de queijo alpino
BERNA
Cidade onde se denomina Cidade Antiga, é famoso por sua arquitetura medieval, com ruas cobertas de arcos e a mais extensa calçada comercial coberta da Europa.
Principais pontos turísticos:
Centro Histórico – Casas de arenito, ruas estreitas, chafarizes e seu ar medieval fazem desta cidade algo singular.
Arcadas – Graças às arcadas que se estendem por toda a cidade, fazer compras é uma delícia, não importa o clima.
Zentrum Paul Klee – Maior coleção mundial de obras do artista Paul Klee; o centro cultural projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano consiste num prédio formado por três seções em forma de onda.
Fosso dos Ursos – No marco que é provavelmente o mais conhecido da cidade, os ursos podem ser vistos comendo cenouras.
Sede do Governo – As Casas do Parlamento são um dos marcos de Berna, além de serem a sede do governo.
ZURIQUE
Com mais de 50 museus e 100 galerias de arte espalhadas pela cidade, Zurique oferece uma mistura única de atrações, as centenas de lojas de grifes luxuosas e uma famosa e extravagante vida noturna faz com que a cidade seja considerada “metrópole das experiências”. A maior cidade da Suiça também possui uma ótima localização com uma maravilhosa vista para os Alpes.
Principais pontos turísticos:
“Kunsthaus” – A mais importante galeria de arte da Suíça abriga uma coleção de todos os períodos importantes da arte europeia – desde a Idade Média até o presente.
Museu Rietberg – O museu aloja obras de arte não-europeias, especialmente da Índia, China e África.
Bahnhofstrasse – Rua de bancos com 1 quilômetro de extensão, conta com exclusivas butiques de moda, lojas e cafés de rua que convidam os transeuntes a relaxar e esquecer do tempo.
Zoológico de Zurique – Seu pavilhão de ecossistema conta com 11.000 metros quadrados, abrigando muitas centenas de espécias de plantas e animais da floresta tropical de Masoala, em Madagascar.
Centro Histórico – Galerias de arte, antiquários e livrarias: para os conhecedores de arte. À noite, a parte antiga da cidade é transformada num bairro de grande entretenimento para os mais ecléticos dentre o público em geral.
LUCERNA
Localizada as margens do lago, Lucerna é considerada a porta de entrada para a Suiça Central. Por estar próxima as montanhas Rigi, Pilatus e Stanserhorn, tornam Lucerna um ótimo destino para praticantes de esportes de aventura e ecoturistas. Considerada a mais bela cidade do país, suas ruas estreitas e floridas combinadas com a organização e limpeza mantidas rigorosamente pelo governo e população fazem de Lucerna uma visita obrigatória para quem visita o país.
Principais pontos turísticos:
Kapellbrücke (Ponte da Capela) – Uma das mais antigas pontes de madeira da Europa, marco de Lucerna, fielmente restaurada conforme seu projeto original após um grave incêndio.
Centro de Convenções e Cultura de Lucerna (KKL) – Reúne um grande auditório de concertos, o centro de convenções e museu de arte sob seu teto imponente.
Museu Suíço do Transporte – Um dos museus mais diversificados da Europa, voltado ao transporte e à comunicação, e o mais freqüentado da Suíça. Ele conta com seu próprio cinema IMAX.
Lago Lucerna – A beleza cênica do lago pode ser descoberta nos muitos diferentes passeios de barco proporcionados por barcos a vapor com rodas de pás e embarcações a motor.
Pilatus, Rigi, Stanserhorn – Montanhas ideais para passeios, acessíveis por teleféricos, proporcionando visões panorâmicas das regiões em torno de Lucerna que mais parecem verdadeiras fotografias retocadas.
INTERLAKEN
como o nome sugere, é uma cidade que fica “entre dois lagos” o Thun e o Brienz, ambos de uma cor azul impressionante. Cada lado banhado por um rio ganhou um nome: Interlaken West e Interlaken Ost, procurada por aventureiros, um dos destinos favoritos de quem visita a região é Jungfraujoch, um caminho que levam os turistas até a estação de trem mais alta da Europa com um cenário composto de três montanhas: os picos Eiger com 3.970 metros de altura, Mönch com 4.099 metros e Jungfrau com 4.158 metros.
Principais pontos turísticos:
Schynige Platte, perto de Wilderswil – Nostálgica ferrovia com cremalheira, vistas fascinantes do Eiger, Mönch e Jungfrau, jardim alpino com cerca de 500 espécies de plantas e uma série de possibilidades de trekking.
Jungfraujoch e Schilthorn – Os passeios pela ferrovia com cremalheira até a estação ferroviária mais alta da Europa e o teleférico que leva ao restaurante giratório Piz Gloria: duas experiências montesas impagáveis do Oberland bernês.
Harder Kulm – O teleférico leva os passageiros até montanha símbolo de Interlaken, proporcionando uma vista fantástica sobre o resort e toda a região de Jungfrau. Para as crianças, o parque alpino de animais selvagens, perto da estação do vale, proporciona uma ótima experiência.
Heimwehfluh – O nostálgico funicular que permite o transporte até o terraço de observação, com restaurante, pista de tobogã apropriada para qualquer condição climática, maquete da ferrovia e extensa área de recreação.
Museu de Turismo de Jungfrau, em Unterseen – O museu regional de turismo exibe 200 anos de turismo na região de Jungfrau.
Cavernas St. Beatus – 1 quilômetro de cavernas de pedra calcária iluminadas, com estalactites, galerias impressionantes e cachoeiras acessíveis por barco, carro, ônibus ou a pé, no histórico caminho dos peregrinos.
ST. MORITZ::
uma pequena cidade localizada no “teto da Europa” e cercada pelos Alpes, é famosa e badalada por suas estações de esqui. Nos meses mais quentes, o lugar é palco de competições de vela e com esportes aquáticos para toda a família. Para climas mais frios, mas sem neve, golfe, bikes elétricas e cavalgadas montanhas acima são atividades prazerosas. As águas termais garantem a recuperação após os esforços esportivos. A cidade já foi sede de Olimpíadas de Inverno e possui como idioma o alemão e o italiano, pela proximidade entre a fronteira da Itália. Recebe cerca de 200.000 turistas por ano, principalmente no inverno.Principais pontos turísticos:
Segantini-Museum – Dedicado ao pintor Giovanni Segantini que passou os últimos cinco anos de sua vida na Engadine.
Bernina Express – Passeio de trem com vistas panorâmicas sobre as estradas de ferro mais belas da Europa.
Muottas Muragl – Impressionante mirante com vista sobre a região dos lagos da Alta Engadine.
Piz Nair Wall – estação de esqui situada em um dos pontos mais altos da Suiça.
Normalmente quando se pensa em Suíça logo vem à mente as imagens dos Alpes congelados, pessoas praticando esqui e outros esportes de inverno e as paisagens todas tomadas pela neve, certo? Apesar disso ser um fato e a Suíça ser um dos principais destinos de inverno, viajar pelo país durante outra época pode trazer agradáveis surpresas!
Se você não é tao fã assim do frio e quer conferir de perto paisagens espetaculares da natureza suíça, a Primavera e o Verão são excelentes épocas para planejar a sua viagem! É durante essa época que as cores dos lagos se intensificam e quando as típicas paisagens de contos de fadas aparecem. Céu azul, lago verde esmeralda, pico das montanhas ainda com neve, campos verdejantes e flores silvestres! Além, é claro, das cidades que se tornam mais cheias de vida, oferecendo diversos festivais ao ar livre e inúmeras opções de passeios. Aliás, é durante a Primavera e Verão na Suíça, que a maioria dos passeios que oferecem vista panorâmica do alto das montanhas e tradicionais vilas suíças entram em funcionamento.