Emirados Árabes

A cozinha turca é composta por uma miscelânea de influencias arménias, judaicas, curdas, árabes, russas, balcânicas e gregas. Uma viagem pela Turquia permite estabelecer um inventário interminável de especificidades culinárias de cada região.

Se for ao mercado, com habitantes do local ou mesmo nos diferentes tipos de restaurantes, os cheiros, cores e variedades das especiarias usadas na cozinhe tradicional são omnipresentes.

Na costa egeia, as zeytinyağlı, alimentos preparados em azeite são servidas como entradas. Os peixes têm também um lugar de destaque assim como os vários tipos de ervas colhidos no interior e usadas para compor saladas e pratos com sabores originais.

O rakı, bebida alcoólica tradicional à base de anis, acompanha habitualmente estas delicias.

Na costa mediterrânica, os produtos da pesca são oferecidos às suas papilas assim como os diferentes pratos regionais de kebap como o de Adana.

Na Anatólia Central, celeiro da Turquia, as especialidades são compostas essencialmente à base de cereais utilizados como acompanhamento mas também para realizar pratos com recheio de queijo, carne ou legumes como o börek e o pide assim como a mantı, um tipo de ravioli recheado com carne coberto com molho de iogurte e alho.

A carne de cabrito também intervém na elaboração de pratos deliciosos como o tandır ou o fırın kebabı.

Os legumes são igualmente produzidos em abundância nesta região permitindo a realização de çorba (sopas) e pratos com gostos particulares.

A região de Gaziantep é uma das três mais famosas na gastronomia turca. As meze, pequenos pratos frios ou quentes servidos em abundância, ou as variedades infinitas de kebap e pratos de carne são muitas vezes revelados, é uma sinfonia de sabores que são propostos para o deleite dos fãs.

A refeição termina sempre com uma sobremesa feita à base de pistácios ou com um künefe, especialidade feita à base de massa de aletria com queijo no forno.

Um pouco mais abaixo em direção a Sudoeste, na fronteira com a Síria encontramos outros dois nomes do top da gastronomia, Hatay e Mardin. Aqui, as influências vêm do vizinho mais próximo assim como da importância da comunidade síria em relação a Mardin. Esta é a ocasião para descobrir pratos únicos e refinados.

No Leste da Turquia, região de altitude e de Invernos rigorosos, os pratos são muitas vezes realizados à base de farinha e também de queijo e leite.

Algumas das cidades mais famosas dos Emirados:

Abu Dhabi: Esta é a capital dos Emirados Árabes Unidos. Impressionante centro com imensos arranha-céus, o palácio presidencial e a famosa Mesquita Sheikh Zayed. Abu Dhabi tem vários edifícios com escritórios do governo federal dos emirados, e é a sede do Governo.

Jebel Hafeet: Este é para mim um dos locais mais bonitos dos Emirados Árabes Unidos. A montanha eleva-se a 1249 metros e oferece uma vista impressionante sobre a cidade de Al Ain. Bem no topo tem um hotel muito bonito onde pernoitei. No Mubazarrah Verde na base da montanha, nascentes de água quente jorram e formam um lago. Há ainda vários locais com vestígios arqueológicos à volta da montanha. A estrada que sobre o Jebel Hafeet é considerada uma das mais belas e impressionantes do mundo.

Fujairah: Local com uma zona histórica muito bonita, em que várias casas antigas e feitas de construção tradicional de lama, são controladas por uma enorme e linda fortaleza. Fujairah tem ainda uma mesquita do século XV única na região, e um museu de história muito bom e que vale a pena visitar.

Dibba: Dibba é uma povoação costeira no extremo norte da Península Arábica leste do Golfo de Omã. Os portugueses construíram aqui uma fortaleza no século XVI. Pernoitei aqui, num hotel junto à praia. Tenho em mente ainda o lindo pôr-do-Sol neste local, tudo rodeado por montanhas desérticas.

Al Ain: Esta é a minha cidade preferida dos Emirados Árabes Unidos. Com imensa história e tradição, Al Ain conta com imensos monumentos, fortalezas, edificios históricos, oásis, ruínas e complexos arqueolóficos, palácios e museus para visitar. Ainda a não perder é o mercado de camelos e a fantástica montanha Jebel Hafeet a alguns kms de distância do centro da cidade.

Barracuda: Famosa pelas suas praias, Barracuda tem várias resorts de praia de areia branca. Há ainda uma série de parques de diversão. Barracuda, no emirado de Umm al Quwain, tem ainda um aeroporto com vários aviões antigos que se podem visitar e explorar de perto.

Medina Zaid: Primeira cidade quando se chega ao Oásis de Liwa. Há uma série de edificios governamentais, uma bonita mesquita, jardins ornamentados e dunas cor de laranja cobertas com a vegetação do oásis.

Dubai: Sem dúvida o local mais famoso dos Emirados, Dubai é um foco de modernidade, luxo e praias de areia branca e água cristalina. Além da zona histórica, há ainda museus, parques de diversão, o maior centro comercial do mundo – Dubai Mall, e o arranha céus mais alto do mundo – Burj Khalifa com 828 metros de altura.

Duna de Moreeb: Situada a umas dezenas de kms de no Oásis de Liwa, esta duna é a dunas mais alta dos Emirados Árabes Unidos, e é onde são feitos campeonatos de jipes a subirem a duna a alta velocidade. Toda a região é linda, com dunas de areia cor de laranja, quintas de dromedários e… muito calor.

As melhores épocas para visitar os Emirados Árabes Unidos são outubro e novembro e ainda fevereiro e março. Os meses de dezembro e janeiro, que também costumavam estar nesta lista de meses recomendados, foram “desclassificados” por causa da imprevisibilidade dos últimos anos, e pelo facto de recorrentemente serem palco de dias nublados, chuvosos e sombrios.

Uma viagem para os Emirados Árabes Unidos no auge do verão (julho e agosto) é uma péssima ideia – só se for pelos valentes descontos que fazem os hotéis, mas o mais provável é que não consiga prescindir de muitas horas passadas no hotel sob o efeito do ar condicionado.

É recomendável evitar o mês do Ramadão. Mesmo que pense que praticar o iftar (quebrar o jejum após o anoitecer) pode ser uma grande experiência e uma ótima forma de conhecer os costumes locais, e que até queira aproveitar os descontos nas unidades hoteleiras, a verdade é que o horário comercial irregular, a condução perigosa e a impossibilidade de comer ou beber em público durante o dia pode tornar as coisas muito difíceis.