Se você tem uma semana:
Passe quatro dias explorando a charmosa capital argentina. No quinto, faça uma day trip até Colonia del Sacramento, cidade uruguaia que está do outro lado do Rio da Prata. O sexto dia pode ser usado para conhecer Tigre, destino conhecido como a Veneza argentina e que é muito procurado pelos locais nos fins de semana. Para chegar lá, vá com o Tren de la Costa e aproveite o trajeto que margeia o Rio da Prata.
Se você tem 15 dias:
Passe quatro dias em Buenos Aires e, em seguida, pegue um avião para Salta. Use a cidade de base para explorar a região, fazendo os passeios pelos arredores: Cachi, Cafayate, Quebrada das Conchas, Paque Nacional Los Cardones e Salinas Grandes. Para isso reserve cinco dias.
De lá, vá para Tilcara e passe mais três dias descobrindo a Quebrada do Humahuaca e a peculiar cultura da província de Jujuy. Na volta, você pode pegar um ônibus até Córdoba, parada estratégica a meio caminho de Buenos Aires que exala história, cultura e vida noturna universitária. Há voos diretos de Córdoba para algumas cidades brasileiras, por isso fica a seu critério voltar para casa dali ou terminar o trajeto de volta até Buenos Aires.
Roteiro do vinho:
Comece a aventura por Mendoza, a principal região de produção de vinhos do país. Explore os vinhedos nos arredores da cidade e não deixe de fazer um passeio de bicicleta por Maipu, vilarejo vizinho. Quando se cansar da ressaca, faça o passeio que leva até o mirante do Monte Aconcágua, o ponto mais alto do continente americano.
Depois de uma semana, pegue um ônibus noturno para Salta, e, assim como no roteiro anterior, use a cidade de base para explorar as atrações ao redor. Cafayate é outro importante centro de produção de vinhos da Argentina e tem algumas das vinícolas que mais gostei de visitar no país. Se preferir, pode nem se hospedar na capital da província e encontrar uma pousadinha mais próxima aos vinhedos.
Ruta 40 -
Considerada a estrada mais bonita da Argentina, a RN 40 corta o país de norte a sul e passa por alguns dos lugares mais remotos e belos dali. O trajeto começa em La Quiaca, na fronteira com a Bolívia, o que faz desse um excelente roteiro para quem estava antes explorando o Salar de Uyuni.
Viajando sempre em direção sul, você vai passar pelos vilarejos pitorescos do Valle Calchaquíes, até chegar a Cafayate. Continue descendo no mapa até San José de Jáchal e, em seguida, Mendoza. Mais ao sul está Malargue, uma região de paisagens vulcânicas, e Chos Malal, onde você pode relaxar nas fontes termais.
Passe pelos Parques Nacionais Lenín e Nahuel Huapi antes de chegar a Bariloche. No verão, faça uma parada rápida por Los Antiguos para degustar cerejas. Em Cueva de las Manos há pinturas rupestres interessantes. Mais abaixo está El Chaltén e El Calafate. Ali você pode cruzar para o lado chileno e visitar o Parque Nacional Torres del Paine. Continue descendo até Río Gallegos e até o final da rodovia, em Cabo Virgens. Dali, você pode pegar a RN 3 até Ushuaia, onde termina esse trajeto. Acho que não preciso nem dizer que a forma ideal de fazer esse roteiro é de carro.
Comidas Típicas:
ALFAJOR
Arroz Portenho -O arroz é cozido com água inicialmente, e depois terminado ao leite. Após temperado com caldo de galinha, monta-se camadas com o arroz, molho de tomate, e algumas variedades de queijo:
Asado - É o nosso churrasco. A argentina tem uma grande tradição em churrascos, algo que compartilha com os vizinhos do Sul do Brasil, Uruguai e Chile. A versão argentina varia no sal, que é entrefino, uma entremeio entre sal grosso e o fino, e entre outros por menores. Assam Bife de Chorizo, bife ancho, costela (asado de tira), maminha (colita de cuadril), fraldinha (vacío).Os acompanhamentos também variam. Ao invés de uma farofa e arroz, comem batata frita e legumes grelhados (parrillada de verduras). Bebem vinho, e como molho, utilizam o chimichurri e salsa criola (parecido com o vinagrete).
Carbonada - Prato tradicional não só da Argentina, mas de outros da América Latina, como Chile e Bolívia. Em uma panela, num fogão à lenha, são fervidos muitos ingredientes, como carnes (o tipo varia de receita pra receita), abóbora, milho, batata, etc, até que virem uma espécie de guisado.
Em algumas receitas também são adicionados vinho, limão, ou açúcar. Os argentinos temperam com cebola, alho, orégano, tomilho, salsa, pimentão, entre outros condimentos.
Empanadas Aregentinas - É um prato típico de outros diversos países: Espanha, Chile, Peru, Paraguai e Colômbia. Pode-se perceber que a empanada foi trazida pelos espanhóis, influenciando diversos países da América do Sul. Com essa massificação das empanadas, hoje ela é preparada de diversas formas dependendo da região, e pode ser feita doce ou salgada. Podem ser assados ou fritos, e os recheios também são muitos: carne de boi, frango, milho, ou até mesmo queijo com cebola. Normalmente é muito picante e gorduroso, o que da um sabor a mais ao recheio umedecido
Humita - São as nossas pamonhas. Não se sabe a origem, apenas que ela já vem do período pré-hispânico. O preparo, na Argentina, varia de acordo com a região. Geralmente é feito com o milho fresco, e temperado com cebola e outras especiarias.
Locro - Um ensopado preparado à base de abóbora, feijão e milho. O Locro se popularizou no país, e é apreciado não só pelos habitantes mas também pela grande quantidade de turistas que chegam ao país. O prato é apreciado tanto na Argentina, como no Equador, no Peru e na Bolívia, passando pela Cordilheira dos Andes e toda faixa litoral
Picada - Trata-se de um prato com vários ingredientes servidos em pequenas porções, e tudo junto. Podemos encontrar diversas espécies de queijo, assim como presunto, tomate, azeitona, carne, entre outros aperitivos que contribuem para formar um grande mosaico de sabores.
Buenos Aires. Garanto que você não vai se decepcionar. Mas também aposto que você vai gostar ainda mais das próximas vezes que vier.Por que digo isso? Porque Buenos Aires faz parte daquele elenco de cidades especiais que ficam mais bacanas depois que você não precisa mais fazer a rota das atrações turísticas.
Bariloche é famosa por seus chocolates. Você ficará impressionado não somente pela qualidade, mas também pela variedade dos chocolates oferecidos em mega-lojas de decoração alegre, como a Fenoglio e a Mamuschka (ambas na Mitre esq. c/ Rolando). Haja criatividade! Você encontra chocolates de todas as formas, cores, sabores, embalagens e recheios: amêndoa, cereja, conhaque, uísque... É para nenhum chocólatra botar defeito.
Noroeste Argentino
No passado colonial, o Noroeste Argentino, foi rota das caravanas carregadas de prata que desciam do Alto Peru (atual Bolívia) rumo ao porto de Buenos Aires. Igrejas e outras construções dessa época estão presentes em cada vilarejo.
O Noroeste Argentino tem um relevo em boa parte acidentado, repleto de formações rochosas de formas bizarras e padrões de pedra multicores, além de uma área semi-desértica de altitude: a Puna, prolongamento do Altiplano Andino. Embora haja também florestas tropicais, a região é ocupada principalmente por áreas secas, com vegetação rasteira e incríveis cactos gigantes, os cardones. As principais cidades do Noroeste Argentino é a Salta e Jujuy. Nessa região ficam a Quebrada de Cafayate e a Quebrada de Humahuaca.
Este tipo de paisagens atraí os turistas mais aventureiros, mas até mesmo os turistas de perfil convencional voltam maravilhados tanto pela beleza quanto pelo grau de conforto e a boa infra-estrutura encontrados no Noroeste da Argentina. Do ponto de vista humano e cultural o Noroeste Argentino também é muito particular, em nenhum outro lugar da Argentina a presença da cultura nativa é tão visível. A influência indígena está presente nos traços físicos da população, nos costumes, nas festas folclóricas e na culinária regional.
As cidades de maior interesse para o turista são Jujuy, porta de entrada para a imperdível Quebrada de Humahuaca; Salta, conhecida, com muita justiça, como “la linda”; e Cafayate, na Província de Salta, que está se tornando famosa por seus vinhos de altitude e pela beleza das paisagens de seus arredores.
Ruínas de Quilmes - A aproximadamente 55 km ao sul de Cafayate, 50 km dos quais pela ruta 68. O sítio conserva os alicerces da cidade pré-incaica erguida nas encostas de uma colina pelos índios quilmes. O povoado, que chegou a ter no seu apogeu cerca de 3.000 habitantes, é considerado o mais importante sítio arqueológico da Argentina.
Patagônia Argentina: A região denominada Patagônia abrange toda a porção meridional da América do Sul, do paralelo 42 até a Terra do Fogo. Uma parte dela fica na Argentina; a parte oeste da Patagônia pertence ao Chile. Esparsamente habitada e de clima ultra-seco (exceção feita à área montanhosa dos Andes na qual há humidade significativa, geralmente precipitada em forma de neve), a Patagônia evoca a ideia de paisagens desoladas, um mundo desconhecido, um deserto perdido na imensidão do extremo sul do continente. . A Patagônia que mais interessa à maior parte dos turistas é bastante diferente e, ao contrário, oferece incontáveis meios de hospedagem, restaurantes e estrutura bem organizada para se fazer passeios e excursões.
Veja aqui a melhor época para ir para Argentina:
O Verão Austral é a temporada alta e vai de Novembro a Fevereiro. Esta é, sem sombra de dúvida, a melhor época do ano para visitar o centro e sul do país (Patagónia e Terra do Fogo), quando as temperaturas são mais amenas e as visitas aos glaciares se tornam mais fáceis. O mesmo é verdadeiro para toda a região dos Andes, no que diz respeito ao turismo de montanha. Esta é, também, a época em que é de esperar algumas multidões nos lugares mais turísticos.
A Primavera (Set-Nov) e o Outono (Mar-Jun) também podem ser boas alturas para viajar por estas zonas, mas conte com maior nebulosidade e mais frio do que no Verão. Em contrapartida, mas com menos vento e menos gente.
No pico do Inverno (Jul-Ago) é extremamente difícil viajar pela Patagónia e Terra do Fogo. Há grandes quantidades de neve e as temperaturas médias mensais são negativas. As visitas às montanhas dos Andes nesta altura do ano são mesmo desaconselhadas, com excepção dos locais onde existem estâncias de ski, como Ushuaia e Bariloche.
No norte do país, onde as influências do clima do deserto de Atacama já se fazem sentir, as temperaturas são bastantes elevadas durante o Verão (Nov-Fev), pelo que a Primavera (Set-Nov) e o Outono (Mar-Jun) são épocas mais indicadas para viajar.