Coréia do Sul

Carne de cachorro? Esta iguaria está para o coreano comum tal como o churrasco de calango está para o brasileiro médio. Ou seja, muito pouca gente come isso. No dia a dia, descubra que a gastronomia coreana tem coisas muito mais interessantes. Tente o bibimbap, uma tigela de arroz coberta com legumes, verduras e carnes finamente fatiadas, guarnecidas por um ovo -- normalmente cru. Simplesmente fantástico, assim como o churrasquinho coreano, o clássico bulgogi, que você mesmo prepara à mesa, grelhando finas fatias de carne. Tudo isto vêm acompanhado por pequenos pratos, os bancham, bocados de preparados que podem ser fritos, marinados ou cozidos.

Onipresente em todas as refeições da Coreia está o kimchi, uma conserva-guarnição que está mais para conceito do que um prato propriamente dito. Acredita-se que existam mais de 200 diferentes tipo, com variações regionais sobre os ingredientes, processos de fermentação e temperos. O mais comum provavelmente é o tongbaechu kimchi, uma apimentadíssima versão feita com acelga.

Aqui, tal como em seus vizinhos asiáticos, come-se muito macarrão, mas experimente o gelatinoso naengmyoen. Para beber, nada como uma boa cerveja ou a bebida nacional, o soju, um destilado feito de arroz, batata-doce ou outras fontes de amido.

A Coreia do Sul continua a ser uma terra rica em tradição. A capital, Seul, tem uma grande quantidade de palácios que remonta ao século XIV, jardins imperiais, mercados cheios e salões de chá continuam a transpirar charme entre um labirinto de arranha-céus e shopping centers.

Gyeonggi, a província que rodeia Seul, é tem duas cidades que merecem sua visita. Suwon é o lar de uma maravilhosa fortaleza que data do final do século XVIII; e cosmopolita Incheon, onde você pode comer alguns dos melhores pratos da gastronomia coreana. Em contrapartida, a vizinha província de Gangwon é preservada e recheada de atrações – além de uma série de parques nacionais, dos quais o escarpado Seoraksan, os visitantes podem apreciar as praias virgens e cavernas colossais que rodeiam a pequena cidade de Samcheok, ou visitar o interior de verdadeiro navio de guerra americano e submarino norte-coreano.

Ao sul de Gangwon está a tradicional província de Gyeongsang, lar de algumas das atrações mais populares da península. O primeiro deles é o lindo Gyeongju; capital da dinastia Silla por quase mil anos, outras atrações são: Namsan, uma pequena área de montanha salpicada com trilhas, túmulos e alguns Budas intrigantes, e o templo Bulguksa suntuosamente decorado.

Ainda mais belas são as províncias Jeolla, que compõem o sudoeste da península. Em Jeonju os visitantes ainda podem apreciar as tradicionais habitações conhecidas como hanock. Earthy Mokpo é o hub para viagens de ferry para um grande número de ilhas do Mar do Oeste, salpicada com comunidades de pescadores onde a vida mudou pouco ao longo das décadas, no interior há uma série de excelentes parques nacionais.

As províncias Chungcheong, no centro do país são ignoradas por muitos viajantes, mas isso é uma pena, pois eles guardam maravilhosos pontos turísticos.

E, finalmente, é claro, é possível ir até a Coreia do Norte. Uma visita a um dos países mais temidos e mais fascinantes do mundo é considerada por viajantes experientes como “mais interessantes”. Mas vale lembrar que as visitas a Coreia do Norte só podem ser feitas como parte de uma visita guiada.

As melhores épocas para conhecer o país são outono (a partir de outubro, com suas belas folhagens) e primavera (março a maio, quando boa parte do país se cobre de flores) O inverno é bastante agradável para esquiar, com a temporada se estendendo de Novembro a Março. O alto verão (julho e agosto) é quente e úmido, com chuvas constantes.