Roteiros

Ficar menos de dez dias no Japão é um sacrilégio. Reserve cinco dias para conhecer Tóquio e arredores, visitando Nikko e Kamakura. Num ritmo calmo e sem exagerar no número de templos, Kyoto pede três dias de imersão na cultura japonesa. Ótimos passeios próximos à cidade estão em Nara e Osaka. Rumo ao oeste, não deixe de visitar o castelo de Himeji e a cidade de Hiroshima. Para quem tiver alguns dias de sobra, visite a pequena e charmosa Takayama. Se vier no inverno, a ilha de Hokkaido, ao norte, e os Alpes Japoneses, ao centro, possuem algumas das melhores e mais bem estruturadas pistas de esqui. Ambas já sediaram os jogos olímpicos de inverno, em 1972 e 1998

EXPERIÊNCIAS OBRIGATÓRIAS

- Hospedar-se em um ryokan e dormir em um futon sobre esteiras tatami. Para os bravos, tente também um hotel-cápsula;

- Banhar-se numa piscina térmica de um spa ou onsen;

- Provar os seguintes pratos: sushi em Tóquio, lamen em Sapporo e Fukuoka, enguia em Shizuoka, okonomiyaki em Hiroshima e Osaka, sobá em Okinawa e Nagano e o banquete kaiseki em Kyoto;

- Assistir a uma peça de teatro kabuki ou um dia de lutas de sumô (é tudo meio lento, mas interessante)

- Ver o Monte Fuji (no verão ele não tem neve);

- Esquiar em pistas de alto nível em Niseko, Furano ou Hakuba;

- Conhecer pequenas cidades históricas como Takayama, Nikko, Kamakura e Kanazawa.

Gastronomia

Os paladares ocidentais estão familiarizados com sushis e sashimis, baseados em cortes de peixe crú. No entanto, existe uma infinidade de bons pratos e restaurantes, para todos os tipos de paladares. Para os que não curtem muito a gastronomia japonesa, saiba que aqui encontram-se algumas das melhores casas de cozinha francesa e italiana do mundo, com chefs, sommeliers e patissers premiados. Pães e chocolates locais certamente o surpreenderão. Para os que estão com o orçamento curto, redes de fast-food são facilmente encontráveis até em pequenas cidades.

Para foodies e gulosos, o Japão oferece uma miríade de pratos regionais. Muitos têm origem chinesa como os conhecidos yakisoba (macarrão frito), guioza (um pastelzinho grelhado, cozido ou frito) e chahan (arroz primavera). Experimente especialidades locais como o okinawa steak (uma delicada carne grelhada), o fugu (sashimi de baiacu, um peixe venenoso), os sorvetes de Hokkaido (onde há excelentes frutas e leite), a enguia de Yanagawa ou os diferentes tipos de macarrão: bifun, udon, soba e lamen (os de Hakata e Sapporo, de porco e pasta de soja, são os melhores).

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Pontos turísticos

Grande Buda de Kamakura (Templo Kotoku-in), Kamakura, à 50 km de Tóquio

A hoje tranquila Kamakura, a uma hora do centro de Tóquio, já foi o núcleo do poder político japonês: era daqui que os xoguns do clã Minamoto controlavam os imperadores de Kyoto. A localidade guarda 19 santuários xintoístas e 65 budistas. Muitos dos antigos templos acabaram desaparecendo por conta de tsunamis e terremotos, algo que não aconteceu com o fantástico Grande Buda.Batizada de Daibutsu, a imagem de bronze do século 13 tem 13 metros de altura e fica no Templo Kotoku-in. Vale também conhecer o Santuário Hachimangu (acesso pela Estação Kamakura), dedicado ao deus da guerra. Um pouco mais a leste fica a ilha de Enoshima, popular destino de veraneio de quem vive em Tóquio..


Monte Fuji - De pinturas no estilo ukiyo-e (xilogravuras japonesas) a logomarcas de grife de surfistas, o célebre monte inspira artistas, fotógrafos e turistas. Do alto de seus 3 776 metros, a mais alta montanha do Japão pode ser observada dos mais distintos ângulos. Os mais populares estão a partir dos cinco lagos que o cercam, entre eles o Kawaguchi-ko e o Fuji-ko.

O caminho para o topo compreende dez estágios, sendo os cinco primeiros com acesso por carro e ônibus. Após o sexto, a subida divide-se em quatro trilhas com diferentes graus de dificuldade – a favorita dos visitantes é a Yoshida.

As neves do cume do Monte Fuji derretem no verão, o que “estraga” um pouco as fotos, só que isso não inibe os milhares de visitantes que aproveitam o clima mais camarada para marchar sobre suas encostas até a cratera. Aviso: mesmo no verão, as temperaturas no cume podem chegar perto (ou mesmo abaixo) de zero grau. E no inverno, o monte só fica aberto aos turistas até o estágio cinco.


Santuário Toshogu, Nikko - Até o século 17, o Japão era um país fragmentado, governado por um imperador simbólico e meia dúzia de senhores feudais poderosos. Tokugawa Ieyasu mudou esse cenário ao unificar a nação depois de um longo período de guerras. Fora do cenário político, seu maior legado é esse magnífico mausoléu: o Toshogu. Seus belos salões e portais, cercados por uma silenciosa floresta, são um bom passeio a partir da capital.Não deixe de admirar o ricamente decorado portal Yomeimon e o estábulo com a famosa representação dos macacos sábios, que representam o sentimento do “nada ouço, nada falo, nada vejo”

Templos e Santuários, Kyoto

A cidade sedia alguns dos principais templos budistas e santuários xintoístas do Japão, cada qual com uma característica marcante. Vários estão na lista de patrimônios culturais da humanidade da Unesco. Entre os imperdíveis estão o Templo Kyomizudera (acesso pela Estação Kyoto, saída Gojo-Zaka, www.kiyomizudera.or.jp/lang/01.html) e oTemplo Dourado Kinkaku-ji (acesso pela Estação Kyoto, onde pega-se o ônibus 205, 81 (75) 461-0013). O Templo Chion-in (acesso pela Estação Higashiyama, www.chion-in.or.jp/e)e o Santuário Fushimi Inari (acesso pela Estação Fushimi Inari, 81 (75) 641-7331) têm portões incríveis. Se ainda tiver fôlego e tempo, dê uma passada pelo belo templo xintoísta Heian Jingu (acesso pela Estação Higashiyama, www.heianjingu.or.jp/index_e.html) e pelas mil e uma imagens douradas da deusa da misericórdia Kannon no Sanjusangendo (acesso pela Estação Shichijo, 81 (75) 525-0033). E termine o dia em meio ao jardim de pedras de Ryoanji


Palácio Imperial de Kyoto - Por mais de um milênio (794-1868), Kyoto foi a capital do Japão. Durante esse período, o Palácio Imperial e as vilas nos subúrbios eram as residências de imperadores meramente figurativos que viviam à sombra de poderosos xoguns e influentes clãs da nobreza. Dá para ter uma ideia de como era o lugar naquela época fazendo o tour que passa pelos amplos rincões do palácio, com influências de diferentes escolas arquitetônicas. Para visitar a propriedade são necessários o agendamento prévio e a apresentação do passaporte.


Castelo Nijo, Kyoto - Casa dos xoguns Tokugawa na cidade, o clã que governou o Japão por 250 anos, conta com ambientes enormes, e ainda preservados. Mas o mais interessante, aqui, é conhecer as defesas implantadas no castelo contra espiões e ataques-surpresa, entre eles o assoalho que faz um barulho parecido com um assobio agudo quando pisado – e o som podia ser ouvido na casa inteira, mesmo nos quartos mais afastados da porta de entrada. Outro destaque são seus belos jardins cheios de cantinhos para relaxar.


Templo Todaiji, Nara - Pertinho de Kyoto, Nara possui belos e antigos templos budistas que podem ser visitados em apenas um dia. A grande atração da cidade é o Grande Buda de bronze de 15 metros de altura que “vive” no Todaiji, o maior edifício de madeira do mundo. Ali, vale reparar em um buraco na base de uma das colunas do prédio, com as mesmas dimensões da narina do Buda. Dizem que quem consegue passar pelo "túnel" (bem estreito, diga-se) chegará à iluminação. Em frente ao templo fica o parque dos cervos sagrados, com barraquinhas de suvenires e lanches, lugares para descansar e, claro, vários animaizinhos espalhados pelo terreno – que, adestrados, vêm até você pedir comida.


Clima

Depende muito do que você deseja fazer. O inverno (de dezembro a março), é muito bacana para esquiar e visitar hotéis e pousadas localizadas em spas de águas termais. Esta é a quintesssência da arte de hospedar no Japão, com refeições muito elaboradas, banhos relaxantes e quartos bem decorados. O período entre o fim de março e o começo de maio (com pico nas primeiras semanas de abril) é a época da floração das cerejeiras. Há muitas festas nas ruas, com executivos e estudantes lotando os parques para fazer piqueniques depois do expediente. O verão (junho a agosto) costuma ser muito quente e chove bastante. Em termos de clima, é bem ruim, mas é exatamente nesta época que os principais festivais do país ocorrem, como o Gion Matsuri (Kyoto), Nebuta (Aomori), Grande Festival de Fogos de Nagaoka (Niigata), Hakata Gion Yamakasa (Fukuoka) e Kanto Matsuri (Akita). As escaladas ao Monte Fuji e nos Alpes Japoneses também estão bastante concorridas nestes meses. O outono é muito agradável, principalmente em novembro, quando bosques e jardins ganham tons de vermelho, amarelo e laranja. Alguns dos melhores locais para apreciar a paisagem do período são templos, castelos e parques em Kanazawa, Kyoto, Nikko, Takayama e nas províncias de Nagano, Yamagata, Fukushima e Miyagi.

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